sexta-feira, 23 de abril de 2010

O futuro é triste para a criança quando a mãe fuma durante a gravidez

Você já deve conhecer alguns efeitos nocivos do fumo, como os problemas respiratórios. Não faltam campanhas para alertar. Mas, na mulher grávida, o fumo age, ao mesmo tempo, sobre a mãe e sobre a criança. Diminui o apetite e atrapalha o aproveitamento dos alimentos, levando a uma subnutrição, que afeta a criança. Surgem problemas de calcificação da placenta que impedem as trocas normais entre a mãe e o bebê. A criança nasce abaixo do tamanho normal: em média, 3,050 kg para os filhos de fumantes, contra 3,250 kg para os de não-fumantes. Isso sempre leva à diminuição da resistência da criança.
Além disso, o índice de esterilidade chega a 41% na mulher que fuma. Os abortos espontâneos atingem entre 10% e 35%, conforme a quantidade diária de fumo.

Mais ainda: o fumo "decompõe" a vitamina C. Quando a vitamina C não está presente para eliminar o ácido lático, há um aumento considerável da fadiga muscular. Mesmo a ingestão de quantidades elevadas de vitamina C (1 grama por dia) não chega a compensar as perdas decorrentes do uso do fumo.

O fumo é também um sério fator de hipoglicemia, provocando dores de cabeça e ansiedade. As fumantes têm taxa de colesterol mais elevada que as não-fumantes, condição incompatível com o esforço necessário para o parto.

Os graves distúrbios circulares e o enfraquecimento da memória (o famoso "me deu um branco" dos estudantes) quase sempre passam despercebidos.

Durante a gravidez, período bastante longo, a mulher que fuma cansa o coração de seu filho. O ritmo do coração aumenta de 5 para 40 batidas por minuto enquanto a mãe fuma o cigarro e só volta ao normal 20 minutos depois. O bebê não pode abrir nenhuma janela e nem sair da sala...

Conhecemos mal os problemas hereditários que o fumo pode causar. As conseqüências que o fumo traz muitas vezes demoram anos para aparecer. Muitas meninas começam a fumar aos 13 anos. Poderão apresentar problemas graves 15 anos mais tarde, quando se tornarem mães.

Postado por Antônia Vieira

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