sábado, 5 de junho de 2010

Aprofundando (HIPERTERMIA MALIGNA)

ATRAVÉS DE UM ESTUDO FEITO NA AULA DE PATOLOGIA FOI QUE TIVE CONHECIMENTO DESSA DOENÇA, LOGO APÓS FIQUEI SABENDO NA AULA DE FARMACOLOGIA COMO TRATAVA A DOENÇA......

Hipertermia maligna é uma doença muscular hereditária, latente, potencialmente grave, de herança autossômica dominante, caracterizada por resposta hipermetabólica após exposição a anestésico inalatório, tais como, halotano, enflurano, isoflurano,ou exposição a um determinado relaxante muscular de nome succinilcolina.
A incidência da hipertermia maligna é de cerca 1:4500 a 1:60000 (por procedimento de anestesia geral). Esta condição ocorre em todo o mundo e afecta todos os grupos raciais. A maioria dos casos ocorre em crianças (um caso para cada 10.000 anestesias), já em adultos um caso para 40.000 anestesias.
Uma crise de hipertermia maligna está relacionada a uma liberação maciça de cálcio do músculo esquelético, causando uma contratura muscular exacerbada, o que provoca aumento de temperatura e todo um quadro de hipermetabolismo.
Deve-se suspeitar de hipertermia maligna quando a pessoa em anestesia está em ventilação mecânica adequada e mesmo assim ele apresenta aumento de gás carbônico e apresenta taquicardia.
O tratamento primordial e mais eficaz é a interrupção imediata do uso de anestésico e administração de dantrolene sódico intravenoso (que diminui o risco de morte de 70% para 10%).
Como terapia adjuvante recomenda-se o resfriamento rápido do paciente, inalação de oxigênio a 100% e o controle da acidose, além do controle das arritmias e da proteção renal.

FONTE: SITE DA WIKIPÉDIA

POSTADO POR EMERSON RODRIGUES MACEDO

Anestesia Geral x (Hipertermia maligna)


Uma vez iniciada a operação, médico e anestesia trocam olhares e preocupação: a temperatua do paciente aumenta rapidamente, seus músculos enrijecem e o monitor cardíaco aponta instabilidade nos batimentos. Esses sinais demonstram que a pessoa é portadora de hipertermia maligna, doença fatal se não for tratado de imediato, ela é causada por alterações genéticas que alteram o processo de contração muscular e é desencadeada por alguns anestésicos, ou exercícios físicos intensos, agudos e extenuantes, há relatos também em pessoas que dirigem o carro por várias horas com o vidro fechado.

FONTE: REVISTA CIENCIA HOJE, VOLUME 44, JUNHO DE 2009

POSTADO POR: EMERSON RODRIGUES MACEDO

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Glaucoma

Glaucoma é a designação genérica de um grupo de doenças que atingem o nervo óptico e envolvem a perda de células ganglionares da retina num padrão característico de neuropatia óptica. A pressão intraocular elevada é um fator de risco significativo para o desenvolvimento de glaucoma, não existindo contudo uma relação causal direta entre um determinado valor da pressão intraocular e o aparecimento da doença — enquanto uma pessoa pode desenvolver dano no nervo com pressões relativamente baixas outra pode ter pressão intraocular elevada durante anos sem apresentar lesões. Se não for tratado o glaucoma leva ao dano permanente do disco óptico da retina, causando uma atrofia progressiva do campo visual, que pode progredir para tambem a perda de cílios cegueira.

Tipos
O tipo mais comum é o glaucoma primário de ângulo aberto, freqüentemente assintomático. Uma das causas pode ser uma obstrução do escoamento do humor aquoso do olho. O humor aquoso é produzido no corpo ciliar do olho, fluindo através da pupila para a câmera anterior. A malha trabecular então drena o líquido para o canal de Schlemm e finalmente para o sistema venoso. Todos os olhos possuem alguma pressão intraocular que é causada pela presença de alguma resistência ao fluxo do humor aquoso através da malha trabecular e do canal de Schlemm. Se a pressão intraocular (PIO) for alta demais (maior do que 21,5 mm Hg), a pressão nas paredes do olho resultará na compressão das estruturas oculares. Entretanto, outros fatores, como perturbações no fluxo sangüíneo no nervo óptico podem interagir com a PIO e afetar o nervo óptico. Em um terço dos casos de glaucoma primário de ângulo aberto há PIO estatisticamente normal. Esses casos são chamados de glaucoma de pressão normal. Devido ao fato de exames do nervo óptico nem sempre serem realizados juntamente com medidas de PIO em pacientes de risco, o glaucoma de pressão normal é mais raramente diagnosticado até as condições se apresentarem adiantadas.

Outro tipo, o glaucoma de ângulo fechado, é caracterizado por aumentos súbitos de pressão intraocular. Isto ocorre em olhos susceptíveis quando a pupila dilata e bloqueia o fluxo do fluido através dela, levando à íris bloquear a malha trabecular. Glaucoma de ângulo fechado pode causar dor e reduzir a acuidade visual (visão borrada), e pode levar à perda visual irreversível dentro de um curto período de tempo. É considerada uma situação de emergência oftalmológica e requer tratamento imediato. Muitas pessoas com esse glaucoma podem visualizar um halo em volta de pontos de luz brilhantes, além da perda de visão característica da doença.

Glaucoma congênito é uma doença genética rara que atinge bebês. Recém nascidos com globos oculares aumentados e córneas embaçadas. Se considera que a causa da pressão intraocular elevada nesses casos é causada pela redução da permeabilidade trabecular. O tratamento é a cirurgia.

Glaucoma secundário ocorre como uma complicação de várias condições médicas, como cirurgia ocular, catarata avançada, lesões oculares, uveítes, diabetes ou uso de corticóides.

Fonte: Wikipédia


Postado por: Jailane de Sousa

Câncer de Tireóide


O câncer de tireóide é um dos tipos mais raros de câncer. Os tumores malignos da glândula tireoidiana são divididos em dois tipos mais comuns e em outros tipos raros de câncer de tireóide.

Os dois tipos de câncer da tireóide encontrados mais freqüentemente são:

• Câncer folicular, que costuma aparecer só depois dos 30 anos.

• Câncer papilar, que costuma afetar mais mulheres e crianças.

A escolha do nome desses dois tipos de câncer está relacionada à aparência que o tumor tem quando observado no microscópio. O câncer papilar apresenta papilas ou frondes e o câncer folicular; apesar de ter uma aparência anormal, apresenta algumas estruturas semelhantes aos folículos normais da tireóide. Estes dois tipos de câncer de tireóide podem aparecer em pessoas de idades diferentes. Como já dissemos quando descrevemos outros tumores, é fundamental que o diagnóstico seja feito precocemente. Se o diagnóstico de câncer de tireóide for feito nos primeiros estágios da neoplasia e o tratamento começar logo, as pessoas acometidas pelo câncer de tireóide podem ter uma sobrevida normal. No entanto, é necessário ter em mente que é necessário ter sempre um controle, mesmo depois da cura, realizando exames de controle, visitas médicas e seguindo os conselhos de seu oncologista. Esses cuidados garantem qualidade de vida.

Os tipos mais raros de câncer da tireóide são:

• Câncer medular da tireóide que pode ocorrer por si próprio associado a anormalidades de outras glândulas endócrinas, ou em pessoas da mesma família.

• Linfoma da tireóide, que geralmente afeta as pessoas mais idosas e pode ser acompanhado por sintomas de tumores em outras partes do corpo.

• Câncer anaplástico, que também costuma afetar as pessoas mais idosas.

As perspectivas futuras das pessoas com um destes três tipos de câncer é menos otimista do que para aqueles com câncer de tireóide papilar ou folicular. O tratamento para o câncer de tireóide, nestes casos, é mais difícil e pode incluir quimioterapia ou radioterapia.

O câncer de tireóide comumente ocorre em pessoas que tenham familiares acometidos anteriormente desta mesma neoplasia.

Fonte: http://www.oncoguia.com.br


Postado por: Jailane de Sousa

Tumor da Tireóide


Um tumor da tiroide (ou Tireoide) refere-se a qualquer neoplasia desta glândula, benigna ou maligna (cancro/câncer). O cancro da Tiroide constitui cerca de 1-2% de todos os cancros nos países ocidentais. São mais frequentes na mulher.

As neoplasias da tiróide são quase sempre das células foliculares. Estas neoplasias originam-se da células foliculares da tiroide, as mais abundantes, que utilizam o iodo para produzir os hormônios triiodotironina (T3) e tiroxina (T4) que são hormônios que aceleram o metabolismo celular. Os tumores destas células, no entanto, principalmente os carcinomas, raramente produz testosterona.

A única neoplasia comum que se origina de outro tipo de célula tiroideia é o carcinoma medular da tiróoide, que se origina das células intersticiais, as células que produzem o hormônio Calcitonina.

Neoplasias incomuns incluem aquelas originárias do estroma, como lipomas, fibromas, angiomas e seus correspondentes malignos; e os linfomas. As metástases de cancros de outros órgãos para a tiróide são relativamente pouco comuns.

Fatores que aumentam a probabilidade do desenvolvimento destes cancros são a radiação ionizante (tipo papilar) e a dieta deficiente em iodo (tipo folicular). A grande maioria dos casos nos países ocidentais, no entanto, não apresentam história de exposição a estes factores.

O diagnóstico e tratamento de muitas destas neoplasias é realizado com técnicas da medicina nuclear.

Fonte: Wikipédia


Postado por: Jailane de Sousa

sábado, 1 de maio de 2010

CÂNCER DE MAMA


É o câncer mais comum nas mulheres, cerca de 22% dos casos novos todos os anos. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom.

Os sintomas podem ser o surgimento de alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações, inclusive no mamilo, ou aspecto semelhante a casca de laranja. Secreção no mamilo também é um sinal de alerta. O sintoma do câncer palpável é o nódulo(caroço) no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem também surgir nódulos palpáveis nas axilas.

É importante as mulheres estarem atentas a esses sintomas pois eles podem alertar quanto a um câncer de mama... um fato que esta presente todos os anos em mulheres e que pode ser tratado, e as unidades públicas estão a postos para ajudar a todas as mulheres que estiverem com esse problema.... E COMO ESTAMOS NO MÊS DAS MÃES É IMPORTANTE TERMOS ISSO COMO ALERTA...

POSTADO POR: EMERSON RODRIGUES MACEDO

Câncer de Colo de Útero


Estamos em véspera do DIA DAS MÃES, então nada melhor do que um pouco de informação a respeito de doenças que podem acometer as mulheres......

Nesse caso vou falar um pouco sobre o CÂNCER DE COLO DE ÚTERO, ele demora muitos anos para se desenvolver. As alterações das células que podem desencadear o câncer são descobertas facilmente no exame preventivo(conhecido também como papanicolau), por isso é importante a sua realização periódica. A principal alteração que pode levar a esse câncer é a infecção pelo papilomavírus humano, o HPV, com alguns subtipos de alto risco e relacionados a tumores malignos.

NÚMEROS OBTIDOS NO MINISTÉRIO DA SAÚDE: EM 2010 A ESTIMATIVA DE NOVOS CASOS É DE 18.430; EM 2008 O NÚMERO DE MORTES PELA DOENÇA FOI 4.812.

POSTADO POR: EMERSON RODRIGUES MACEDO

sexta-feira, 23 de abril de 2010

O futuro é triste para a criança quando a mãe fuma durante a gravidez

Você já deve conhecer alguns efeitos nocivos do fumo, como os problemas respiratórios. Não faltam campanhas para alertar. Mas, na mulher grávida, o fumo age, ao mesmo tempo, sobre a mãe e sobre a criança. Diminui o apetite e atrapalha o aproveitamento dos alimentos, levando a uma subnutrição, que afeta a criança. Surgem problemas de calcificação da placenta que impedem as trocas normais entre a mãe e o bebê. A criança nasce abaixo do tamanho normal: em média, 3,050 kg para os filhos de fumantes, contra 3,250 kg para os de não-fumantes. Isso sempre leva à diminuição da resistência da criança.
Além disso, o índice de esterilidade chega a 41% na mulher que fuma. Os abortos espontâneos atingem entre 10% e 35%, conforme a quantidade diária de fumo.

Mais ainda: o fumo "decompõe" a vitamina C. Quando a vitamina C não está presente para eliminar o ácido lático, há um aumento considerável da fadiga muscular. Mesmo a ingestão de quantidades elevadas de vitamina C (1 grama por dia) não chega a compensar as perdas decorrentes do uso do fumo.

O fumo é também um sério fator de hipoglicemia, provocando dores de cabeça e ansiedade. As fumantes têm taxa de colesterol mais elevada que as não-fumantes, condição incompatível com o esforço necessário para o parto.

Os graves distúrbios circulares e o enfraquecimento da memória (o famoso "me deu um branco" dos estudantes) quase sempre passam despercebidos.

Durante a gravidez, período bastante longo, a mulher que fuma cansa o coração de seu filho. O ritmo do coração aumenta de 5 para 40 batidas por minuto enquanto a mãe fuma o cigarro e só volta ao normal 20 minutos depois. O bebê não pode abrir nenhuma janela e nem sair da sala...

Conhecemos mal os problemas hereditários que o fumo pode causar. As conseqüências que o fumo traz muitas vezes demoram anos para aparecer. Muitas meninas começam a fumar aos 13 anos. Poderão apresentar problemas graves 15 anos mais tarde, quando se tornarem mães.

Postado por Antônia Vieira

O Estresse no Profissional de Saúde

O estresse seja ele de natureza física, psicológica ou social, tem sido temas discutidos, pois é composto de um conjunto de reações fisiológicas relacionadas ao desequilíbrio do organismo, o qual pode ser de dois tipos: crônico ou agudo.
O estresse no profissional de saúde “enfermagem” é o resultado de muitas tarefas e recursos pessoais para cumpri-las.

Postado por Antônia Vieira

Amebíase

Causa da doença
A causa da amebíase se dá pela infecção de protozoário (Entamoeba histolytica), que pode se beneficiar de seu hospedeiro sem causar benefício ou prejuízo, ou ainda, agir de forma invasora. Neste caso, a doença pode se manifestar dentro do intestino ou fora dele.

Sintomas

Seus principais sintomas são desconforto abdominal, que pode variar de leve a moderado, sangue nas fezes, forte diarréia acompanhada de sangue ou mucóide, além de febre e calafrios.

Nos casos mais graves, a forma trofozoítica do protozoário pode se espalhar pelo sistema circulatório e, com isso, afetar o fígado, pulmões ou cérebro. O diagnóstico breve nestes casos é muitíssimo importante, uma vez que, este quadro clínico, pode levar o paciente a morte.
Transmissão

A amebíase é transmitida ao homem através do consumo de alimentos ou água contaminados por fezes com cistos amebianos, falta de higiene domiciliar e, também, através da manipulação de alimentos por portadores desse protozoário.
Uma vez dentro do organismo de seu hospedeiro, neste caso, o homem, seu período de incubação pode variar de dias a anos, contudo, de forma geral, pode-se atribuir um período comum de duas a quatro semanas.
Diagnóstico Seu diagnóstico mais comum se dá pela presença de trozoítos ou cistos do parasita nas fezes, mas também pode ocorrer através de endoscopia ou proctoscopia, através da análise de abcessos ou cortes de tecido, etc. Quando não tratada, esta doença pode durar anos.
Prevenção Como na maioria das doenças, a melhor medida ainda é a prevenção, neste caso, a prevenção se dá através de medidas higiênicas mais rigorosas junto às pessoas que manipulam alimentos, saneamento básico, não consumir água de fonte duvidosa, higienizar bem verduras, frutas e legumes antes de consumi-los, lavar bem as mãos ntes de manipular qualquer tipo de alimento, e, principalmente após utilizar o banheiro.

Postado por Antonia Vieira

quarta-feira, 21 de abril de 2010

FICHAMENTO



AQUI ESTÁ O MEU PRIMEIRO FICHAMENTO ORIENTADO PELO PROFESSOR DE PATOLOGIA DA FACULDADE LEÃO SAMPAIO, FLÁVIO FURTADO DE FARIAS..........

POSTADO POR: EMERSON RODRIGUES MACEDO


terça-feira, 20 de abril de 2010

PATOLOGIA - EXTENSÃO


PALESTRA REALIZADA NO SANTA TEREZA, CRATO -CE

DE INÍCIO TODOS SENTIMOS UM NERVOSISMO, O QUE É NATURAL, PRINCIPALMENTE NÓS ALUNOS ENFRENTARMOS PELA PRIMEIRA VEZ UMA EXPERIÊNCIA COMO ESSA.... FOI MUITO GRATIFICANTE ESSA SITUAÇÃO VIVIDA POR NÓS, FOI ÓTIMO VER QUE NÓS TAMBÉM TEMOS A CAPACIDADE DE REPASSAR CONHECIMENTOS......ACHO QUE ISSO PODERIA SER REPETIDO MAIS VEZES É UMA FORMA DE NÓS APRENDERMOS E DE ESTAR REPASSANDO NOSSOS CONHECIMENTOS.........


POSTADO POR: EMERSON RODRIGUES MACEDO

HERPES LABIAL


A herpes é uma doença viral recorrente, geralmente benigna, causada pelos vírus Herpes simplex 1 e 2, que afeta principalmente a mucosa da boca ou região genital, mas pode causar graves complicações neurológicas.

Herpes Oral ou Labial


A infecção por herpes simples 1 normalmente oral, mas pode ocorrer da pessoa ter o virus e apenas eclodir dias, meses ou ate anos depois. e produz gengivoestomatite (inflamação das gengivas). O vírus invade os terminais dos neurónios dos nervos sensitivos, infectando latentemente os seus corpos celulares no gânglio nervoso trigeminal (junto ao cérebro). Quando o sistema imunitário elimina o vírus das mucosas, não consegue detectar o vírus quiscente dos neurônios, que volta a ativar-se em períodos de debilidade, como stress, trauma, imunossupressão ou outras infecções, migrando pelo caminho inverso para a mucosa, e dando origem a novo episódio de herpes oral com exantemas e vesículas dolorosas.

Complicações raras são a queratoconjuntivite do olho que pode levar à cegueira e à encefalite. Esta cursa com multiplicação do vírus no cérebro, especialmente nos lobos temporais com convulsões, anormalidades neurológicas e psiquiátricas. É altamente letal, e 70% dos casos resultam em morte, apenas 20% dos sobreviventes não apresentam sequelas neurológicas. Raramente é causada pelo HSV2.


POSTADO POR: EMERSON RODRIGUES MACEDO

A MISSÃO MAIS COMENTADA NA AULA DE PATOLOGIA


Formar profissionais capazes de contribuir para o desenvolvimento do país,embasados na responsabilidade social e na ética,visando o bem estar e a qualidade de vida dos cidadãos.

É A PARTIR DESSA MISSÃO QUE NÓS FUTUROS ENFERMEIROS IREMOS OLHAR COM SERIEDADE PARA ATINGIR OS NOSSOS OBJETIVOS PROFISSIONAIS........

POSTADO POR: EMERSON RODRIGUES MACEDO

"EFEROCITOSE"

EM UM PROCESSO DE APOPTOSE, A CÉLULA DE MANEIRA ORGANIZADA CRIA VESÍCULAS COM PARTE DE SUAS ORGANELAS, QUE SÃO OS CORPOS APOPTÓTICOS...........DAÍ O PROCESSO PELO QUAL AS CÉLULAS VIZINHAS A ESSA, QUE ESTÁ SOFRENDO APOPTOSE, ENGLOBA OS CORPOS APOPTÓTICOS É DENOMINADO DE EFEROCITOSE........


POSTADO POR: EMERSON RODRIGUES MACEDO

DEGENERAÇÃO CELULAR


O QUE É????

Alterações regressivas das células manifestadas por modificações na estrutura citoplasmática e nuclear e por diminuição da função celular.

Agentes agressores podem vir a causar modificações moleculares nas células e tecidos no que pode resultar ou não em alterações morfológicas na célula. As lesões que poderão formar podem ser reversíveis ou irreversíveis.

As degenerações podem ser: GORDUROSAS, PROTÉICAS, MUCOSA, HIALINA.

POSTADO POR: EMERSON RODRIGUES MACEDO

quarta-feira, 31 de março de 2010

Tamponamento Cardíaco


Tamponamento cardíaco, também conhecido como tamponamento pericárdico, é uma emergência médica na qual há acúmulo de líquido no pericárdio (o saco no qual o coração está envolvido). O sangue aumenta significativamente a pressão no coração, impedindo os ventrículos do coração de se encherem adequadamente. Isto resulta num bombeamento ineficiente do sangue, choque e frequentemente morte.

Fisiopatologia

O tamponamento cardíaco ocorre quando o músculo do coração (miocárdio) sofre uma pequena ruptura em toda sua espessura, mas sem que a membrana que o envolve (pericárdio) seja rompida, ou quando seu rompimento é bloqueado por coágulos que se formam por hematoma mediastinal ou pelo próprio parênquima pulmonar. Esta situação promove o acúmulo de sangue no espaço virtual compreendido entre o pericárdio e o miocárdio, fato que exerce efeito compressivo sobre as câmaras do coração, fazendo com que este seja impedido de relaxar satisfatoriamente durante a sua fase de relaxamento (diástole). Assim, o coração não se enche de sangue suficientemente para manter o débito cardíaco e a pressão arterial, que por esta razão, caem.

Bastam apenas pequenos acúmulos de líquido, da ordem de 100 a 150 ml, para que as manifestações clínicas do tamponamento apareçam.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tamponamento_card%C3%ADaco


Postado por: Jailane de Sousa

Diapedese


Passagem dos leucócitos dos capilares sanguíneos para o tecido conjuntivo. Faz-se por atravessamento da parede do capilar. Este processo geralmente ocorre quando uma área é danificada e o processo de inflamação é necessário. Por Diapedese,os neutrófilos e monócitos são atraídos até o local da inflamação, passando a englobar e destruir (fagocitose) os agentes invasores. A diapedese e a fagocitose fazem dos neutrófilos a linha de frente no combate às infecções.

Resumidamente, a Diapedese é a saída dos Glóbulos Brancos dos capilares sanguíneos!


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Diapedese


Postado por: Jailane de Sousa

sábado, 27 de março de 2010

ASMA


A asma é uma doença inflamatória crônica das vias áreas [1], que resulta na redução ou até mesmo obstrução no fluxo de ar. Sua fisiopatologia está relacionada a interação entre fatores genéticos e ambientais [1] que se manifestam como crises de falta de ar devido ao edema da mucosa brônquica, a hiperprodução de muco nas vias aéreas e a contração da musculatura lisa das vias aéreas, com conseqüente diminuição de seu diâmetro (broncoespasmo).
As crises são caracterizadas por vários sintomas como: dispnéia, tosse e sibilos, principalmente à noite. O estreitamento das vias aéreas é geralmente reversível porém, em pacientes com asma crônica, a inflamação pode determinar obstrução irreversível ao fluxo aéreo. As características patológicas incluem a presença de células inflamatórias nas vias aéreas, exsudação de plasma, edema, hipertrofia muscular, rolhas de muco e descamação do epitélio. O diagnóstico é principalmente clínico e o tratamento consta de medidas educativas, drogas que melhorem o fluxo aéreo na crise asmática e antiinflamatórios, principalmente a base de corticóides.

FONTE: WIKIPEDIA
POSTADO POR: EMERSON RODRIGUES MACEDO

Insuficiência cardíaca


Insuficiência cardíaca é o termo médico referente as situações onde o coração não está capacitado a manter as necessidades circulatórias do organismo.
Causas

A insuficiência cardíaca não é uma doença só, mas uma fase, em geral a final, de várias doenças cardíacas.
As doenças que diminuem a força de contração do músculo cardíaco, o miocárdio, são as que mais comumente provocam a IC.
São exemplos a cardiopatia isquêmica, a Miocardiopatia Dilatada Idiopática, a Cardiopatia Hipertensiva e a cardiomiopatia da Doença de Chagas.
Qualquer situação biológica, física ou química, que diminua a força do miocárdio, pode levar a IC.
Outras situações podem levar a IC em um coração com força normal, mas com uma sobrecarga de trabalho excessiva.
São exemplos a estenose aórtica, onde uma das válvulas de saída do coração não se abre perfeitamente, e a insuficiência aórtica, onde uma das válvulas permite um refluxo de sangue, fazendo com que o volume de sangue que o coração precisa ejetar seja maior que o normal.
Nesta mesma linha muitas más-formações cardíacas, as chamadas cardiopatias congênitas, também impoem ao coração uma sobrecarga de trabalho.
Doenças que aumentam o metabolismo geral do organismo também levam à sobrecarga de trabalho cardíaco. Um exemplo é o hipertireoidismo, que é um excesso de hormônio de tireóide circulante.
Tratamento

O tratamento para a insuficiência cardíaca envolve um grande número de opções.
As finalidades do tratamento são prolongar a vida do paciente e melhorar a sua qualidade de vida.
As modalidades de tratamento podem ser agrupadas em 3 áreas: Tratamento não farmacológico, Tratamento farmacológico e Procedimentos mecânico-cirúrgicos.

fonte: wikipédia
POSTADO POR: EMERSON RODRIGUES MACEDO

Leishmaniose visceral


Leishmaniose visceral (LV), também conhecida como kala-azar e febre negra, é a forma mais severa de leishmaniose. É o segundo maior assassino parasitário no mundo, depois da malária, responsável de uma estimativa de 60 000 que morrem da doença cada ano entre milhões de infecções mundiais. O parasita migra para os órgãos viscerais como fígado, baço e medula óssea e, se deixado sem tratamento, quase sempre resultará na morte do anfitrião mamífero. Sinais e sintomas incluem febre, perda de peso, anemia e inchaço significativo do fígado e baço. De preocupação particular, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), é o problema emergente da co-infecção HIV/LV.
Em hospedeiros humanos, a resposta da infecção por L. donovani varia bastante, não só pela força mas também pelo tipo da reação imune do paciente. Pacientes cujos sistemas imunes produzem números grandes de células-T do tipo TH1 que fortalecem as defesas celulares mas não encorajam a formação de anticorpos, frequentemente recuperam-se facilmente da infecção e depois são imunes a uma re-infecção. Pacientes cujos sistemas produzem mais células do tipo TH2, que precipita a formação de anticorpos mas não faz nada para a saúde celular, é provável sucumbir depressa para leishmaniose.

Mecanismos de transmissão
Os estudos epidemiológicos convergem todos no sentido de apontar os flebotomíneos como peças mestras do mecanismo de transmissão da leishmaniose visceral, ocorrendo esta quando os insetos se alimentam sobre homens ou animais infectados e, a seguir, o crescimento dos flagelados no tubo digestivo do vetor torna-se suficiente para assegurar sua inoculação em hospedeiros susceptíveis.

fonte: wikipédia
POSTADO POR: EMERSON RODRIGUES MACEDO

quinta-feira, 25 de março de 2010

OBESIDADE


Obesidade é uma doença na qual a reserva natural de gordura aumenta até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de saúde ou ao aumento da taxa de mortalidade. Apesar de se tratar de uma condição clínica individual, é vista, cada vez mais, como um sério e crescente problema de saúde pública: o excesso de peso predispõe o organismo a uma série de doenças, em particular doença cardiovascular, diabetes mellitus tipo 2, apnéia do sono e osteoartrite.

Gel pode revolucionar tratamento contra obesidade

O gel preenche o estômago e a pessoa se sente satisfeita até ele se dissolver, o que leva até oito horas. Isso evita a fome entre as refeições principais e acaba com os lanche fora de hora. Estar acima do peso, ter consciência disso, e não conseguir fazer regime. Mas se depender do projeto desenvolvido em Birmingham, no interior da Inglaterra, a fome sem limite pode estar com os dias contados. O produto desenvolvido no laboratório de engenharia química da Universidade de Birmingham é um alimento que enche a barriga, mas não engorda. É um líquido que ao entrar em contato com o ácido estomacal se transforma instantaneamente em gel. E enquanto esse gel não é absorvido pelo organismo, a pessoa não sente fome. O gel preenche o estômago, como se fosse alimento. A pessoa se sente satisfeita até o gel se dissolver, o que leva entre seis e oito horas. Isso evita a fome nos intervalos entre as refeições principais: café da manhã, almoço e jantar. Ou seja, acaba com os lanchinhos fora de hora. O chefe da equipe responsável pela pesquisa explica que o líquido que vira gel foi feito com produtos extraídos de cereais, verduras e frutas. É tudo natural. E o mais importante: mantém as proteínas. Dessa forma não só enche o estômago, mas alimenta. Uma nutricionista que trabalha para o Sistema Nacional de Saúde da Grã-Bretanha não tem dúvida: isso vai revolucionar os tratamentos contra obesidade, e certamente acabar com a necessidade de intervenções cirúrgicas. O gel deverá ser comercializado dentro três anos, mas não em estado puro. A ideia é que ele seja misturado ao leite, iogurtes e até refrigerantes. É para que seja saudável, e acima de tudo, gostoso.

FONTES: http://pt.wikipedia.org/wiki/Obesidade
http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1545248-10406,00-GEL+PODE+REVOLUCIONAR+TRATAMENTO+CONTRA+OBESIDADE.html

POSTADO POR: EMERSON RODRIGUES MACEDO

quarta-feira, 24 de março de 2010

Úlcera por Pressão



O que é???
A úlcera por Pressão é definida como uma lesão de pele, que é causada pela interrupção sanguínea em determinado local do corpo, e desenvolve-se devido a uma pressão aumentada por um prolongado período.
O local mais frequente para o seu desenvolvimento é na região sacra, cacãneos, nádegas, trocânteres, cotovelos e tronco.


Quais são as causas e fatores de risco???
Os fatores que contribuem para aumenttar o risco de desenvolvimento da úlcera por pressão são vários:
Imobilidade;
Pressões prolongadas;
Fricção;
Traumatismos;
Idade avançada;
Desnutrição;
Incontinencia urinária e fecal;
Deficiência de vitamina;
Pressão arterial;
Umidade exceciva;
Edema.

Como Prevenir???Manter o colchão piramidal (casca de ovo) sobre o colchão da cama do paciente;
Mudar sempre o paciente acamado de posição;
Colocar travesseiros macios embaixo dos tornozelos para elevar os calcanhares;
Quando sentado mudar as pernas de posição, alternando as áreas de apoio;
Manter hidratação;
Usar sabonetes com PH nêutro para realizar a limpeza da região genital;
Manter a limpeza das roupas de cama, bem como mantê-las secas e bem esticadas.


Postado por: Jailane de Sousa

sexta-feira, 19 de março de 2010

Câncer de Rim


O Carcinoma de Células Renais (CCR) tem origem no túbulo contorçido proximal e responde por 85% de todas as neoplasias renais primárias.
As causas ambientais envolvidas com o carcinoma de células renais ainda não foram completamente estabelecidas.
Diagnóstico: O diagnóstico do CA renal pode ser suspeitado pela presença da tríade clássica (hematúria, massa em flanco e dor lombar), ou mais comumente, ser inferido durante a investigação de uma hematúria macro ou microscópica não dismorfica em um paciente acima de 50 anos. Muitas vezes o tumor é simplesmente um achado no exame de imagem (US ou TC), feitos para outras finalidades.

Fonte: Revista Medgrupo - Ciclo 1 2009, volume 6, pág.71


Postado por: Jailane de Sousa

Refluxo Vesicuretral

O refluxo vesicuretral é a existencia de um fluxo retrógrado de urina, que vem da bexiga em direção ao ureter e a pelve renal, e é causado pela incompetência da junção vesicuretral. Mesmo sendo, na maioria das vezes, congênito, também pode ser secundária a determinados processos mórbidos, como obstrução ou infecção. O estabelecimento de episódios inflamatórios repetidos no intersticio renal, acaba originando, conforme o passar dos anos, injúria e fibrose de determinadas áreas de parênquima.
Como consequência, muitos processos mórbidos podem se sobrepor, como hipertensão renina-dependente, nefropatia por refluxo, insuficiência renal e diminuição de crescimento.
Obs. É uma das causas mais comuns de hipertensão em crianças.


Postado por: Jailane de Sousa

quinta-feira, 18 de março de 2010

Osteossarcoma

Osteossarcoma é um tumor maligno dos ossos que se propaga rapidamente para os pulmões e, com menos frequência, para outros órgãos. O osteossarcoma ocorre principalmente nos adolescentes e nos idosos.

Sintomas
A localização mais vulgar deste tumor nos indivíduos novos é num dos ossos compridos dos membros ou na vizinhança do joelho, anca ou ombro. O primeiro sintoma é geralmente uma tumefacção dolorosa e visível sobre o osso atingido, se este está próximo da superfície, ou uma dor profunda, se o osso afectado não pode ser sentido através da pele. O osteossarcoma pode desenvolver-se ao mesmo tempo em vários ossos, e as dores que provoca podem não se distinguir das causadas por aquela doença.

Patologia
O tumor pode estar localizado no final dos ossos longos. Geralmente afeta a porção final superior da tíbia ou úmero, ou a porção final inferior do fêmur.
O tumor pode estar localizado no final dos ossos longos. Geralmente afeta a porção final superior da tíbia ou úmero, ou a porção final inferior do fêmur.

Diagnóstico
O diagnóstico geralmente baseia-se na radiografia do osso, mas podem ser feitos outros exames imageológicos aos ossos, como a RMN.
Pode haver aumento das enzimas fosfatase alcalina e lactato desidrogenase na circulação.

Tratamento
O osteossarcoma é por vezes tratado por meio da radioterapia, mas geralmente é necessário ressecar cirurgicamente o osso atingido. Na maior parte dos casos, isto significa a amputação de um membro; em alguns casos, poderá adaptar-se uma prótese imediatamente a seguir à operação. Em vez da amputação, é possível, em alguns casos, ressecar o osso atingido e substituí-lo por um enxerto ósseo ou mesmo por um osso artificial.

Postado por Silvania Maria

Vasculite



As vasculites, inflamações e necrose dos vasos, podem fazer parte do espectro de apresentação de muitas doênças sistemicas como LES, artrite reumatóide, artrite nodosa, granulomatose de Wegener e crioglobulinemia. Clinicamente são lesões petequiais elevadas (púrpura palpável).
A púrpura de Henoch-Schölein, ou púrpura anafilactóide, é a mais comum delas. Ocorre com mais frequente em crianças após processo infeccioso. È caracterizado pelo aparecimento agudo de lesões petequiais distribuida principalmente em membros inferiores e nádegas e, as vezes, artrogia e dor abdominal. Também pode ser acompanhada por glomerulonefrite e hipertensão arterial. O quadro clinico em geral é autolimitado, porém em algumas situações pode ser necessário tratamento com corticóide ou imunosupressores. A biopsia de pele mostra a presença de vasculite leucocitoclástica com deposição de IgA.


Postado por: Cicera Lima

Leucemia Mielocítica Aguda



A Leucemia Mielocítica Aguda (LMA) é uma doênça malígna, causada pela proliferação clonal de células mielóides primitiva (blastos), na medula óssea, que perderam a capacidade de se diferenciar, levando à redução dos elemntos celulares normais do sangue periférico. O evento inicial que determina a proliferação neoplásica é desconhecida, mais é resultante de mutações somáticas e ocorre na célula tronco (Stem-cell} comprometida com a maturação mielóide.

Maria de Lourdes L. F. Chauffaile

Fonte: Tratado de Clinica Médica vol. II
Autor: Antonio Carlos Lopes



Postado por: Cicera Lima

quarta-feira, 17 de março de 2010

Inflamação

A inflamação (do Latim inflammatio, atear fogo) ou processo inflamatório é uma resposta dos organismos vivos homeotérmicos a uma agressão sofrida. A inflamação pode também ser considerada como parte do sistema imunitário, o chamado sistema imune inato, assim denominado por sua capacidade para deflagar uma resposta inespecífica contra padrões de agressão previamente e geneticamente definidos pelo organismo agredido.

Fisiopatologia (mecanismos de instalação)
Os neutrófilos migram dos vasos sangüíneos para o tecido inflamado via quimiotaxia, e então removem os agentes patológicos através da fagocitose e da degranulação.
À agressão tecidual se seguem imediatamente fenômenos vasculares mediados principalmente pela histamina. O resultado é um aumento localizado e imediato da irrigação sangüínea, que se traduz em um halo avermelhado em torno da lesão (hiperemia ou rubor). Em seguida tem início a produção local de mediadores inflamatórios que promovem um aumento da permeabilidade capilar e também quimiotaxia, processo químico pelo qual células polimorfonucleares, neutrófilos e macrófagos são atraídos para o foco da lesão. Estas células, por sua vez, realizam a fagocitose dos elementos que estão na origem da inflamação e produzem mais mediadores químicos, dentre os quais estão as citocinas (como, por exemplo, o fator de necrose tumoral e as interleucinas), quimiocinas, bradicinina, prostaglandinas e leucotrienos. Também as plaquetas e o sistema de coagulação do sangue são ativados visando conter possíveis sangramentos. Fatores de adesão são expressos na superfície das células endoteliais que revestem os vasos sanguíneos internamente. Estes fatores irão mediar a adesão e a diapedese de monócitos circulantes e outras células inflamatórias para o local da lesão.
Em resumo, todos estes fatores atuam em conjunto, levando aos eventos celulares e vasculares da inflamação. Resulta em um aumento do calibre de capilares responsáveis pela irrigação sanguínea local, produzindo mais hiperemia e aumento da temperatura local (calor). O edema ou inchaço ocorre a partir do aumento da permeabilidade vascular aos componentes do sangue, o que leva ao extravassamento do líquido intravascular para o espaço intersticial extra-celular. A dor, outro sintoma característico da inflamação, é causada primariamente pela estimulação das terminações nervosas por algumas destas substâncias liberadas durante o processo inflamatório, por hiperalgesia (aumento da sensibilidade dolorosa) promovida pelas prostaglandinas e pela bradicinina, mas também em parte por compressão relacionada ao edema.
Manifestações clínicas
Classicamente, a inflamação é constituída pelos seguintes sinais e sintomas:
1. Calor; aumento da temperatura corporal no local
2. Rubor; hiperemia
3. Edema; inchaço
4. Dor;
5. Perda da função.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Inflama%C3%A7%C3%A3o


Postado por: Jailane de Sousa

terça-feira, 16 de março de 2010

Esteatose



É a disposição de gorduras nêutras (mono, di ou triglicerídeas) no citoplasma de células que normalmente não as armazenam. É comum no fígado, epitélio tubular renal e miocárdio, múasculos esqueléticos e pâncreas.

O que causa a esteatose?

Agentes tóxicos, hipóxia, alterações na dieta e distúrbios metabólicos de origem genética.

Aspectos morfológicos
Os órgãos com esteatose apresentam aspecto morfológico variável:
No fígado: Aumenta de volume e peso (pode atingir 3kg), consistencia diminuida e coloração amarelada.

No coração: Pode ser difusa (na miocardite diftérica) o órgão fica pálido e com consistencia diminuída.
Hipoxia prolongada: aparece em faixas amareladas visiveis atravéz do endocárdio.

No rim: aumento de volume e peso, coloração amarelada.


Postado por: Cicera Lima

quinta-feira, 11 de março de 2010

Apoptose



Por definição, Apoptose ou Morte Celular Programada é um tipo de "autodestruição celular" que requer energia e síntese protéica para a sua execução. Está relacionado com a homeostase na regulação fisiológica do tamanho dos tecidos, exercendo um papel oposto ao da mitose. O termo é derivado do grego "apoptwsiz", que referia-se à queda das folhas das árvores no outono - um exemplo de morte programada fisiológica e apropriada que também implica em renovação.

Fisiologicamente, esse suicídio celular ocorre no desenvolvimento embrionário, na organogênese, na renovação de células epiteliais e hematopoiéticas, na involução cíclica dos órgãos reprodutivos da mulher, na atrofia induzida pela remoção de fatores de crescimento ou hormônios, na involução de alguns órgãos e ainda na regressão de tumores. Portanto consiste em um tipo de morte programada, desejável e necessária que participa na formação dos órgãos e que persiste em alguns sistemas adultos como a pele e o sistema imunológico.

Apoptose: Sequencia de eventos

Seqüência de eventos na apoptose. Através de um mecanismo ainda desconhecido, o estímulo apoptótico ativa a expressão de "genes letais" que induzirão a síntese e ativação de uma endonuclease Ca+2 e Mg+2 dependente e de uma transglutaminase. A endonuclease causará a fragmentação internucleossômica do DNA, levando ao clássico "padrão em escada" na eletroforese em gel de agarose. A transglutaminase aumenta as ligações cruzadas das proteínas celulares, aumentando a estabilidade da membrana plasmática, limitando assim o vazamento de constituintes citoplasmáticos durante a fragmentação celular em corpos apoptóticos.

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/apoptose/apoptose.php

Cálculo Renal



Os cálculos renais, também conhecidos como “pedras nos rins, são formações sólidas de sais minerais e uma série de outras substâncias, como oxalato de cálcio e ácido úrico. Os cálculos podem atingir os mais variados tamanhos, variando de pequeninos grãos, até o tamanho do próprio rim. Podem migrar pelas vias urinárias, o que causa muitas dores e complicações.
Muitas vezes a pessoa não percebe que tem o cálculo renal devido ás pedras serem tão pequenas que são expelidas naturalmente junto a urina. No caso das formações serem maiores os cálculos ficam presos nas vias urinárias e as dores relatadas são bastante fortes. A pessoa deve desconfiar que está com cálculo renal quando, de uma hora para outra, sentir uma forte dor na região próxima aos rins, que pode ser acompanhada por náuseas e vômitos. Deve observar também se a cor da urina está alterada e se há muita vontade e desconforto ao urinar. Muitas vezes, os sintomas são acompanhados de febre.


Postado por: Jailane de Sousa

Infarto do Miocardio Induzido por Cocaína



Com os aumantos da difusão e facilidade de acesso à cocaína, resistra-se aumentos da morbidade e da mortalidade associadas ao seu uso. O seu consumo tem sido associado a doênças cardiovasculares (DCVs), entre elas isquemia e infarto do miocardio. Desde o primeiro relato de associação de consumo de cocaína, isquemia miocardica e infarto, os efeitos cardiovasculares da cocaína vem sendo amplamente estudados, afim de se estabelecer seus mecanismos fisiopatológicos.

Fonte: Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, vol 45. Setembro/outubro de 2009.
Autores: Henrique Pott Júnior e Maria Cristina F. Ferreira.


Postado por: Cicera Lima

Pigmentações Patológicas


A diminuição de pigmentos ou o acúmulo anormal são indicativos de que a célula sofreu agressões. Uma pigmentação anormal é mais um sinal de perda da homeostase celular.
A pigmentação patológica pode ser:
Exógena: cujos pigmentos são de origem externa ao organismo
Ex: Tatuagem, argirismo, saturnismo, carotenose e "pneumoconioses"; ou
Endógena: formada a partir de pigmentos naturais do corpo.
Ex: Autógenas: Melanose, albinismo e lipofuscinose.

Os distúrbios da pigmentação decorrem de:
•Alterações na formação do pigmento (hiper ou hipoprodução);
•Alterações na distribuição (localização anormal);


Postado por: Jailane de Sousa

sábado, 6 de março de 2010

INFECÇÕES URINÁRIAS

Significa que bactérias estão presentes no trato urinário. São três as mais comuns:
Cistites
Ela é mais comum na mulher e frequentemente está associada com uretrite. No homem, está geralmente associada à obstrução urinária (problemas de próstata e pedras na bexiga). É causada por bactérias da vagina ou ânus, que contaminam a bexiga. Alguns fatores podem piorar: Certos produtos de higiene, sprays íntimos, banhos de espuma, sabões e OB. Relação sexual, se a uretra está irritada. Determinados alimentos ácidos e álcool. Sintomas: Urgência e frequente necessidade de urinar. Urina pouco de cada vez. Queimação no canal. Dor no baixo ventre. Sangue na urina. Tratamento Médico: Antibióticos ou outras drogas que matam as bactérias. Medicação para aliviar a dor. Aumentar a ingestão de água ou outros líquidos. Repouso para ajudar o corpo a lutar contra a infecção. Banhos de assento - quente, para aliviar os sintomas. Medidas Preventivas: Lavar área genital - diariamente e especialmente antes e após o ato sexual. Esvaziar a bexiga após relação sexual. Cuidados higiênicos - após evacuar, faça a higiene sempre da frente para trás. Quando urinar, esvazie completamente a bexiga, urine em intervalos curtos (3 horas). Evite uso de perfumes, sprays e desodorantes na área genital. Calcinhas - use de algodão que são absorventes, evite nylon que é irritante. Dieta balanceada - alimente-se bem para resistir à doenças.
As cistites, ou infecções da bexiga, são bastante freqüentes nas mulheres. Estima-se que de duas a seis em cada cem mulheres apresentam sintomas de cistite aguda e que 25% das mulheres terão cistite aguda em alguma época de sua vida adulta.
Porque na mulher?
As cistites decorrem da invasão da bexiga por bactérias de origem intestinal, que penetram no trato urinário através da uretra.
Dos fatores anatômicos que explicam a maior propensão das mulheres a desenvolver cistites temos:
A) Proximidade entre o ânus, a vagina e o orifício de abertura do canal uretral. O orifício uretral na mulher abre-se na vagina e esta encontra-se bem próxima ao ânus. Mesmo em mulheres com hábitos higiênicos corretos, torna-se fácil a contaminação da vagina por bactéria intestinais e a subsequente invasão da uretra.
B) O canal uretral mede cerca de 25 cm no homem e de 3 cm na mulher. O pequeno comprimento da uretra na mulher torna muito mais fácil a invasão da bexiga por microorganismos vaginais.
Quais as bactérias que causam a cistite?
A maioria das cistites são causadas por bactérias gram negativas, aeróbicas e dentre estas a escherichia coli é sem dúvida a mais freqüente (85% dos casos), seguida por klebsiella, proteus, pseudomonas. Dentre os gram positivos os mais comuns são: staphylococus saprophyticus e os enterococus.
É importante salientar que o fato do germe penetrar na bexiga não significa, necessariamente, que haverá uma cistite, pois normalmente existe equilíbrio entre as forças invasoras e as defesas naturais do organismo.
Algumas mulheres têm uma predisposição maior para as cistites devido a deficiências nos mecanismos de defesa da bexiga.
Quais os sintomas da Cistite?
As mulheres com cistite apresentam grande aumento do número de micções, com pequenos volumes de urina eliminados de cada vez, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, ardor na uretra, dor na bexiga que piora no final da micção, jato urinário fraco e, algumas vezes, sangue vivo na urina.
Nem sempre todas as manifestações estão presentes e a intensidade das mesmas pode variar.
Ë importante dizer que muitos destes sintomas são comuns a outras doenças da via urinária, portanto, só com a cultura de urina positiva é que podemos afirmar que a mulher tem cistite.
Como se Trata?
Embora em alguns casos de cistite possa ocorrer cura espontânea, a maioria das pacientes precisa ser tratada com drogas antimicrobianas. O tempo de tratamento varia de acordo com a intensidade e o tipo de medicação indicada.
Tratamentos inadequados (tipo de medicação e tempo inapropriados) são a principal causa de repetição ou de cronificação de cistites. O emprego de analgésicos e banhos de assento em água quente podem atenuar os sintomas na fase aguda.
Como preveni-la?
Algumas medidas simples podem reduzir de forma significativa as chances da mulher ter cistites:
a) micções freqüentes: a micção representa um dos mecanismos de defesa mais importante do trato urinário contra a invasão de bactérias (o fluxo de urina "lava" a bexiga e a uretra). Por isso, é importante a ingestão de líquidos regularmente para produzir urina e principalmente urinar pelo menos a cada quatro horas.
b) Higiene pessoal: a higiene feminina implica em cuidados com os orifícios anal, vaginal e uretral de modo a evitar que bactérias intestinais, eliminadas principalmente por ocasião das evacuações, penetrem na vagina e na uretra. Estas medidas devem ser ensinadas na infância e incluem o uso de água corrente ou chuveirinho para lavar-se após as evacuações, (no caso de não ser possível, usar o papel higiênico no sentido de frente para trás e nunca o contrário). Os desodorantes íntimos devem ser evitados, pois podem causar irritação local.
c) Roupas: devem ser evitadas roupas justas e calcinhas de material sintético, pois estas impedem a circulação de ar na região genital, tornando o ambiente favorável ao crescimento de bactérias nocivas.
d) Infecções vaginais: as infecções da vulva e vagina que em geral se manifestam em todas as pacientes com propensão às cistites, tornam o local mais suscetível à ação de bactérias intestinais e portanto às cistites.
e) Atividade sexual: algumas mulheres costumam apresentar cistites após atividade sexual e neste grupo podem ser adotados cuidados preventivos que reduzem a incidência de infecções:
Evitar relações sexuais com a bexiga cheia (mais deve-se "guardar" um pouco de urina na bexiga para urinar logo após a relação).
Dentro do possível, estar bem lubrificada no momento da relação e se isso for difícil utilizar lubrificantes artificiais neutros. A falta de lubrificação facilita a lesão do orifício uretral e do revestimento da vagina.
Evitar posições dolorosas, pois nesses casos pode estar havendo lesão em algum ponto do revestimento vaginal.
Evitar o coito anal, pois este é um excelente "veículo" para as bactérias intestinais até a vagina.
Dentro do possível, fazer higiene da região anal e vaginal antes da relação, para diminuir a população de bactérias nocivas.
Prostratites
É uma infecção da glândula prostática.
É um problema comum no homem. As causas possíveis são bactérias, vírus ou doenças venéreas.
Sintomas:
Edema na área genital. Dor na coxa, testículo, área genital e abdomem inferior.
Frequência aumentada da vontade de urinar. Ereção e ejaculação dolorosas.
Secreção uretral.
Tratamento:
Antibióticos, para matar as bactérias. Antiinflamatórios para acelerar a cura e melhorar a dor. Banhos quentes para melhorar os sintomas.
Evitar ácidos, pimenta e álcool.
Uretrite
É comum no homem.
Sintomas:
Saída de pus pela uretra. Ardor ao urinar.
Antibióticos:
Podem ser prescritos. Dependem dos exames.
Evite automedicar-se! Não aceite sugestões de leigos, o tratamento inadequado de uma uretrite pode levar a consequências graves.
Infecções e Inflamações renais
Pielonefrite
É uma infecção causada por bactérias, que geralmente começa na bexiga ou uretra e alcança o rim, através dos ureteres.
Sintomas:
Dor intensa na região lombar. Febre, dor de cabeça e abatimento. Urina turva e sangue na urina também podem ocorrer.
Tratamento
Drogas (antibióticos, antitérmicos e analgésicos), que combatam os sintomas.
Repouso e hidratação. Geralmente hospitalização.
Glomerulonefrite
É uma inflamação que afeta a parte do rim que filtra o sangue. Ela geralmente acontece após infecções da garganta ou lesões da pele.
Sintomas:
Urina com sangue. Febre e mal estar. Inchaço dos olhos.
Tratamento:
Dieta sem sal. Corticóides, antibióticos. Repouso.
Cada caso deve ser avaliado individualmente!
NÃO TRATADA, esta infecção pode lesar de forma definitiva os rins, levando o paciente até a morte. NÃO TRATADA, esta doença pode lesar o rim, evoluindo com pressão alta e insuficiência renal, necessitando de diálise e transplante.

POSTADO POR: EMERSON RODRIGUES MACEDO

Amiloidose


Amiloidose é uma patologia na qual ocorre acúmulo, em vários tecidos de amilóide, uma substância proteica rara (que normalmente não está presente no corpo).
Há três tipos de amiloidose: Amiloidose Primária: causa desconhecida, sendo que a doença pode estar associada a alterações das células plasmáticas, como o mieloma múltiplo, no qual as proteínas e as fibras insolúveis depositam-se nos tecidos e órgãos, prejudicando suas funções, Eles ocorrem nos seguintes órgãos: língua, intestinos, músculos lisos e esqueléticos, nervos, pele, ligamentos, coração, fígado, baço e rins. Esta doença pode ocasionar uma cardiomiopatia, insuficiência renal, síndrome do túnel do carpo, má absorção (absorção inadequada de nutrientes pelo trato intestinal), refluxo gastrointestinal e outras condições. Os depósitos infiltram-se nos órgãos, fazendo com que eles percam a elasticidade e tornem-se rígidos, resultando em barreiras para a absorção e difusão dos metabólitos; Amiloidose Secundária: Distúrbio de causa desconhecida no qual as fibras insolúveis de proteína se depositam nos tecidos e órgãos, prejudicando seu funcionamento. A doença é encontrada em associação a uma infecção crônica ou doença inflamatória crônica, resulta de outras doenças (pe: tuberculose, infecções dos ossos, artrite reumatóide, febre familiar do Mediterrâneo ou ileíte granulomatosa), O mecanismo exato que provoca a amiloidose sistêmica secundária é desconhecido; os fatores de risco são a presença de doenças crônicas (inflamatórias ou infecciosas), Os sintomas são os mesmos da amiloidose primária, estando relacionados aos órgãos afetados com os depósitos. Esses órgãos mostram função reduzida; Amiloidose Hereditária: A amiloidose é uma doença na qual uma proteína amilóide anormal se acumula em vários tecidos danificando-os e interferindo no funcionamento do órgão comprometido. Acredita-se que a amilodose hereditária seja transmitida como um traço autossômico dominante, afecta os nervos e certos órgãos e foi detectada em indivíduos provenientes de Portugal, da Suécia, do Japão e de muitos outros países.

Uma quarta forma pode estar associada ao envelhecimento normal, afectando sobretudo o coração.
O diagnóstico é fácil (técnica microscópica com uma coloração específica - vermelho congo), embora seja dificultado pela associação da amiloidose a diversas outras doenças e devido à grande diversidade de sintomas.
O prognóstico é diverso, indo desde a inofensividade até à doença terminal.

FONTES: http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/000533.htm;
http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/000368.htm;
http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/000585.htm;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Amiloidose.

POSTADO POR: EMERSON RODRIGUES MACEDO

Hipertrofia

A hipertrofia é um aumento do tamanho das células que resultam em aumento do tamanho dos órgãos.
É caracterizada por um aumento do número de células. Deste modo, na hipertrofia, não existem células novas, apenas células maiores, aumentadas devido a um aumento da quantidade de proteínas estruturais e de organelas. a hipertrofia pode ser fisiológica ou patológica e é causada pelo aumento da demanda funcional ou por estimulação hormonal especifica. A hipertrofia e a hiperplasia podem também ocorrer juntas e, obviamente, ambas resultam em um órgão aumentado (hipertrófico). Assim, durante a gravidez, o aumento fisiológico maciço do útero ocorre como consequência da hipertrofia e hiperplasia do músculo liso estimulado pelo estrogênio.

Postado por: Cicera Lima

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Fadiga profissional


No mundo de hoje onde não sobra tempo para mais nada no nosso dia-a-dia, está se tornando comum o stress, a fadiga do profissional..... Devemos sempre guardar um tempo para nos divertir e esquecer um pouco da nossa vida corrida e cuidar da nossa saúde e do nosso bem estar....

A fadiga pode ser descrita como o conjunto de sinais produzidos por excesso de trabalho ou exercício prolongado, tendo como principal consequência a diminuição da capacidade funcional e cognitiva de manter, ou continuar o rendimento esperado. Este estado físico, ao reduzir as capacidades cognitivas, provoca uma diminuição da vigilância, da atenção, da percepção, um aumento do tempo de reacção e de tomadas de decisão, sendo que todos estes factores são considerados essenciais para a realização de uma condução segura e responsável.

Causas da fadiga

Condução e fadiga não são dois aspectos concursivos, mas incompatíveis nos riscos a que expõem o condutor. Com esse intuito apresentaram-se as principais causas da fadiga ao volante, elaborando uma explicação breve de cada uma delas.


• Poucas horas de sono. Quando não se dorme o suficiente, inicia-se uma “dívida de sono”, até que as horas de sono sejam repostas. O problema surge quando as horas de sono se acumulam em excesso e o organismo para compensar provoca sonolência em situações de pouco movimento físico, como o acto de condução, originando uma sensação permanente de cansaço (Rosenthal et al., 1993; Gillberg, 1995).

• Condução em horas impróprias. O organismo ao longo das 24 horas do dia assume ritmos naturais de acordo com a hora do dia, através do chamado “relógio biológico”. Este relógio regula a temperatura e os níveis hormonais, a digestão e muitas outras funções corporais, sendo influenciado por factores como a luminosidade. Assim, durante a condução nocturna, a temperatura corporal poderá situar-se no mínimo e o estado de alerta em situação idêntica, levando a que o organismo se encontre induzido para descansar, o que condiciona seriamente a aptidão para conduzir (Dinges, 1995).

• Grande esforço físico. A sentir-se exausto, o organismo procura recuperar forças através do repouso (McCartt et al., 1996).

• Trabalho intelectual intenso. Do mesmo modo que o organismo responde ao esforço físico, responde ao esforço mental (McCartt et al., 1996).

• Ingestão de bebidas alcoólicas, certos tipos de medicamentos e estimulantes. O efeito de bebidas alcoólicas é muito semelhante ao da fadiga. Consumir grandes quantidades de álcool antes de se deitar, interfere com a qualidade de sono, repercutindo-se no estado de alerta do condutor no dia seguinte (Kerr et al, 1991). Quem consome estimulantes em excesso, tais como o café e as bebidas com cafeína, enfrenta uma dependência que se fará notar no dia em que o condutor não os possa tomar (Lumley et al., 1987).

• Estilo de vida. O estado de stress desgasta física e psicologicamente o organismo, sendo normalmente suscitado pela tentativa de conciliação entre a vida profissional e familiar (Mitler et al., 1988).

• Doença. Algumas doenças como a diabetes, quando não controladas, podem resultar em cansaço. A obesidade, não sendo considerada uma doença, pode provocar distúrbios ao nível do sono. Outras doenças muito problemáticas para o acto de condução são a epilepsia e a narcolepsia (Broughton et al., 1984).

• Posição desconfortável ao conduzir, longo tempo de condução e temperatura extremas. Constitui também ocasião de desgaste para o organismo, que se refecte na qualidade de condução.

• Ambiente saturado. Qualquer alteração do ambiente de condução que se reflicta numa diminuição dos níveis de oxigénio, provoca um aumento do estado de sonolência.

• Monotonia do traçado da via. Quando se circula em vias monótonas, como as auto-estradas, o organismo relaxa e procura repousar, o que aumenta os níveis de fadiga. Foi realizado um estudo, que teve como objectivo a avaliação da condução de um grupo de 83 pessoas durante duas horas de condução numa via monótona. A fadiga instalou-se em 18% dos condutores. Os 83 condutores ultrapassaram no total 260 vezes as margens da estrada, a fadiga esteve presente em 33,5% das vezes (Karrer et al., 2005). Este estudo chegou à conclusão que o tipo de via influencia o tipo de condução, ao aumentar a fadiga.

• Refeições pesadas. Um maior esforço dispendido na digestão desgasta o organismo e induz um processo de sonolência.

• Deficiências visuais não corrigidas. Deficiências visuais como miopia e estigmatismo, quando não corrigidas, obrigam a um maior esforço dispendido pelo cérebro, o que resulta num aumento de fadiga.

• Condução a alta velocidade. Este tipo de condução obriga a uma maior velocidade de processamento de imagens pelo cérebro, fatigando-o intensamente, ao contrário do que possa parecer.

Como prevenir e combater a fadiga

Depois de expostas as causas e sintomas associadas à fadiga na condução, importa agora apresentar algumas medidas que um condutor pode aplicar para evitar a fadiga. Costuma dizer-se que um homem prevenido vale por dois, e neste caso a expressão pode-se aplicar ainda com mais pertinência. O combate à fadiga começa muito antes do acto propriamente dito. Como é que um condutor pode combater e prevenir a fadiga?
Primeiro, começando por não subestimar a sua importância. Depois, perceber que condução e fadiga são incompatíveis. Após garantir um descanso com um sono de qualidade, o condutor deve saber interpretar os sinais de fadiga e não conduzir quando se sente fatigado; no caso de se encontrar fatigado, quando já estiver a conduzir, deve parar e descansar um pouco antes de prosseguir viagem. Deve também evitar a condução no período normal de descanso, entre a meia-noite e as seis da manhã. Antes de conduzir não deve ingerir álcool, muito menos quando se sente ensonado: os dois factores aumentam o estado de fadiga. Também é muito importante manter um estilo de vida saudável, com uma dieta salutar e exercício físico regular: tais medidas não só aumentarão a qualidade de vida como a qualidade do sono eu lhe está subjecente.
Propõe-se, seguidamente, uma série de conselhos para o condutor que se prepara para realizar uma longa viagem. Nesta particular situação, o condutor deve incluir no tempo de viagem o tempo necessário para pequenas pausas. Não se deve começar a viagem com um défice de horas de sono. Durante a condução, convém manter o habitáculo do veículo devidamente ventilado para evitar uma saturação do ambiente. Pela mesma razão, não se deve fumar dentro do veículo. Há que ter sempre por perto um recipiente com água para evitar a desidratação. Longas viagens podem tornar-se um pouco aborrecidas: para combater esse aborrecimento indutor de sonolência, o condutor pode conversar com outro passageiro, caso viaje acompanhado. Se viajar sozinho, o condutor pode ouvir música ou manter uma certa actividade mental, de modo a manter o estado de alerta elevado.

Os profissionais que são mais atingidos são: professores e profissionais de saúde pelo excesso de trabalho que eles possuem.....

postado por: Emerson Rodrigues Macedo

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Alcoolismo e Tabagismo na gravidez


O alcoolismo e o tabagismo na gravidez tem sido temas discutidos, pois estão relacionados ao aumento do número de abortos e fatores comprometedores destas substâncias sobre o feto.
Durante a gestação o organismo materno sofre importantes mudanças anatômicas e fisiológicas propiciando o desenvolvimento do feto. Quando associadas ao hábito de fumar e consumo de álcool envolve grandes riscos e complicações pré-natais qua identificam-se como síndrome da morte súbita no bebê, alterações no sistema nervoso central e síndrome do alcoolismo feta (SAF).
A cessação destas substâncias no início da gestação acarreta importante redução dos riscos á saúde fetal.
E o cigarro e o álcool têm inúmeros efeitos na gestação, apesar do acompanhamento do pré-natal ter aumentado a assistência materno infantil, estima-se que no Brasil 20% das mulheres grávidas consuma álcool e 25% a 40% das gestantes sejam fumantes.
O conhecimento do prejuízo a saúde da gestante e a de seu filho pode ser uma importante arma de combate contra o alcoolismo e o tabagismo na gravidez.


Texto elaborado pela equipe de estudantes de enfermagem do segundo semestre, da faculdade Leão Sampaio, em dezembro de 2009.
Autores: Antônia vieira, Cícera Lima, Charles, Jailane de Sousa, Mavinier Moraes e Silvânia Barbosa.


Postado por: Jailane de Sousa