quarta-feira, 31 de março de 2010

Tamponamento Cardíaco


Tamponamento cardíaco, também conhecido como tamponamento pericárdico, é uma emergência médica na qual há acúmulo de líquido no pericárdio (o saco no qual o coração está envolvido). O sangue aumenta significativamente a pressão no coração, impedindo os ventrículos do coração de se encherem adequadamente. Isto resulta num bombeamento ineficiente do sangue, choque e frequentemente morte.

Fisiopatologia

O tamponamento cardíaco ocorre quando o músculo do coração (miocárdio) sofre uma pequena ruptura em toda sua espessura, mas sem que a membrana que o envolve (pericárdio) seja rompida, ou quando seu rompimento é bloqueado por coágulos que se formam por hematoma mediastinal ou pelo próprio parênquima pulmonar. Esta situação promove o acúmulo de sangue no espaço virtual compreendido entre o pericárdio e o miocárdio, fato que exerce efeito compressivo sobre as câmaras do coração, fazendo com que este seja impedido de relaxar satisfatoriamente durante a sua fase de relaxamento (diástole). Assim, o coração não se enche de sangue suficientemente para manter o débito cardíaco e a pressão arterial, que por esta razão, caem.

Bastam apenas pequenos acúmulos de líquido, da ordem de 100 a 150 ml, para que as manifestações clínicas do tamponamento apareçam.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tamponamento_card%C3%ADaco


Postado por: Jailane de Sousa

Diapedese


Passagem dos leucócitos dos capilares sanguíneos para o tecido conjuntivo. Faz-se por atravessamento da parede do capilar. Este processo geralmente ocorre quando uma área é danificada e o processo de inflamação é necessário. Por Diapedese,os neutrófilos e monócitos são atraídos até o local da inflamação, passando a englobar e destruir (fagocitose) os agentes invasores. A diapedese e a fagocitose fazem dos neutrófilos a linha de frente no combate às infecções.

Resumidamente, a Diapedese é a saída dos Glóbulos Brancos dos capilares sanguíneos!


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Diapedese


Postado por: Jailane de Sousa

sábado, 27 de março de 2010

ASMA


A asma é uma doença inflamatória crônica das vias áreas [1], que resulta na redução ou até mesmo obstrução no fluxo de ar. Sua fisiopatologia está relacionada a interação entre fatores genéticos e ambientais [1] que se manifestam como crises de falta de ar devido ao edema da mucosa brônquica, a hiperprodução de muco nas vias aéreas e a contração da musculatura lisa das vias aéreas, com conseqüente diminuição de seu diâmetro (broncoespasmo).
As crises são caracterizadas por vários sintomas como: dispnéia, tosse e sibilos, principalmente à noite. O estreitamento das vias aéreas é geralmente reversível porém, em pacientes com asma crônica, a inflamação pode determinar obstrução irreversível ao fluxo aéreo. As características patológicas incluem a presença de células inflamatórias nas vias aéreas, exsudação de plasma, edema, hipertrofia muscular, rolhas de muco e descamação do epitélio. O diagnóstico é principalmente clínico e o tratamento consta de medidas educativas, drogas que melhorem o fluxo aéreo na crise asmática e antiinflamatórios, principalmente a base de corticóides.

FONTE: WIKIPEDIA
POSTADO POR: EMERSON RODRIGUES MACEDO

Insuficiência cardíaca


Insuficiência cardíaca é o termo médico referente as situações onde o coração não está capacitado a manter as necessidades circulatórias do organismo.
Causas

A insuficiência cardíaca não é uma doença só, mas uma fase, em geral a final, de várias doenças cardíacas.
As doenças que diminuem a força de contração do músculo cardíaco, o miocárdio, são as que mais comumente provocam a IC.
São exemplos a cardiopatia isquêmica, a Miocardiopatia Dilatada Idiopática, a Cardiopatia Hipertensiva e a cardiomiopatia da Doença de Chagas.
Qualquer situação biológica, física ou química, que diminua a força do miocárdio, pode levar a IC.
Outras situações podem levar a IC em um coração com força normal, mas com uma sobrecarga de trabalho excessiva.
São exemplos a estenose aórtica, onde uma das válvulas de saída do coração não se abre perfeitamente, e a insuficiência aórtica, onde uma das válvulas permite um refluxo de sangue, fazendo com que o volume de sangue que o coração precisa ejetar seja maior que o normal.
Nesta mesma linha muitas más-formações cardíacas, as chamadas cardiopatias congênitas, também impoem ao coração uma sobrecarga de trabalho.
Doenças que aumentam o metabolismo geral do organismo também levam à sobrecarga de trabalho cardíaco. Um exemplo é o hipertireoidismo, que é um excesso de hormônio de tireóide circulante.
Tratamento

O tratamento para a insuficiência cardíaca envolve um grande número de opções.
As finalidades do tratamento são prolongar a vida do paciente e melhorar a sua qualidade de vida.
As modalidades de tratamento podem ser agrupadas em 3 áreas: Tratamento não farmacológico, Tratamento farmacológico e Procedimentos mecânico-cirúrgicos.

fonte: wikipédia
POSTADO POR: EMERSON RODRIGUES MACEDO

Leishmaniose visceral


Leishmaniose visceral (LV), também conhecida como kala-azar e febre negra, é a forma mais severa de leishmaniose. É o segundo maior assassino parasitário no mundo, depois da malária, responsável de uma estimativa de 60 000 que morrem da doença cada ano entre milhões de infecções mundiais. O parasita migra para os órgãos viscerais como fígado, baço e medula óssea e, se deixado sem tratamento, quase sempre resultará na morte do anfitrião mamífero. Sinais e sintomas incluem febre, perda de peso, anemia e inchaço significativo do fígado e baço. De preocupação particular, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), é o problema emergente da co-infecção HIV/LV.
Em hospedeiros humanos, a resposta da infecção por L. donovani varia bastante, não só pela força mas também pelo tipo da reação imune do paciente. Pacientes cujos sistemas imunes produzem números grandes de células-T do tipo TH1 que fortalecem as defesas celulares mas não encorajam a formação de anticorpos, frequentemente recuperam-se facilmente da infecção e depois são imunes a uma re-infecção. Pacientes cujos sistemas produzem mais células do tipo TH2, que precipita a formação de anticorpos mas não faz nada para a saúde celular, é provável sucumbir depressa para leishmaniose.

Mecanismos de transmissão
Os estudos epidemiológicos convergem todos no sentido de apontar os flebotomíneos como peças mestras do mecanismo de transmissão da leishmaniose visceral, ocorrendo esta quando os insetos se alimentam sobre homens ou animais infectados e, a seguir, o crescimento dos flagelados no tubo digestivo do vetor torna-se suficiente para assegurar sua inoculação em hospedeiros susceptíveis.

fonte: wikipédia
POSTADO POR: EMERSON RODRIGUES MACEDO

quinta-feira, 25 de março de 2010

OBESIDADE


Obesidade é uma doença na qual a reserva natural de gordura aumenta até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de saúde ou ao aumento da taxa de mortalidade. Apesar de se tratar de uma condição clínica individual, é vista, cada vez mais, como um sério e crescente problema de saúde pública: o excesso de peso predispõe o organismo a uma série de doenças, em particular doença cardiovascular, diabetes mellitus tipo 2, apnéia do sono e osteoartrite.

Gel pode revolucionar tratamento contra obesidade

O gel preenche o estômago e a pessoa se sente satisfeita até ele se dissolver, o que leva até oito horas. Isso evita a fome entre as refeições principais e acaba com os lanche fora de hora. Estar acima do peso, ter consciência disso, e não conseguir fazer regime. Mas se depender do projeto desenvolvido em Birmingham, no interior da Inglaterra, a fome sem limite pode estar com os dias contados. O produto desenvolvido no laboratório de engenharia química da Universidade de Birmingham é um alimento que enche a barriga, mas não engorda. É um líquido que ao entrar em contato com o ácido estomacal se transforma instantaneamente em gel. E enquanto esse gel não é absorvido pelo organismo, a pessoa não sente fome. O gel preenche o estômago, como se fosse alimento. A pessoa se sente satisfeita até o gel se dissolver, o que leva entre seis e oito horas. Isso evita a fome nos intervalos entre as refeições principais: café da manhã, almoço e jantar. Ou seja, acaba com os lanchinhos fora de hora. O chefe da equipe responsável pela pesquisa explica que o líquido que vira gel foi feito com produtos extraídos de cereais, verduras e frutas. É tudo natural. E o mais importante: mantém as proteínas. Dessa forma não só enche o estômago, mas alimenta. Uma nutricionista que trabalha para o Sistema Nacional de Saúde da Grã-Bretanha não tem dúvida: isso vai revolucionar os tratamentos contra obesidade, e certamente acabar com a necessidade de intervenções cirúrgicas. O gel deverá ser comercializado dentro três anos, mas não em estado puro. A ideia é que ele seja misturado ao leite, iogurtes e até refrigerantes. É para que seja saudável, e acima de tudo, gostoso.

FONTES: http://pt.wikipedia.org/wiki/Obesidade
http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1545248-10406,00-GEL+PODE+REVOLUCIONAR+TRATAMENTO+CONTRA+OBESIDADE.html

POSTADO POR: EMERSON RODRIGUES MACEDO

quarta-feira, 24 de março de 2010

Úlcera por Pressão



O que é???
A úlcera por Pressão é definida como uma lesão de pele, que é causada pela interrupção sanguínea em determinado local do corpo, e desenvolve-se devido a uma pressão aumentada por um prolongado período.
O local mais frequente para o seu desenvolvimento é na região sacra, cacãneos, nádegas, trocânteres, cotovelos e tronco.


Quais são as causas e fatores de risco???
Os fatores que contribuem para aumenttar o risco de desenvolvimento da úlcera por pressão são vários:
Imobilidade;
Pressões prolongadas;
Fricção;
Traumatismos;
Idade avançada;
Desnutrição;
Incontinencia urinária e fecal;
Deficiência de vitamina;
Pressão arterial;
Umidade exceciva;
Edema.

Como Prevenir???Manter o colchão piramidal (casca de ovo) sobre o colchão da cama do paciente;
Mudar sempre o paciente acamado de posição;
Colocar travesseiros macios embaixo dos tornozelos para elevar os calcanhares;
Quando sentado mudar as pernas de posição, alternando as áreas de apoio;
Manter hidratação;
Usar sabonetes com PH nêutro para realizar a limpeza da região genital;
Manter a limpeza das roupas de cama, bem como mantê-las secas e bem esticadas.


Postado por: Jailane de Sousa

sexta-feira, 19 de março de 2010

Câncer de Rim


O Carcinoma de Células Renais (CCR) tem origem no túbulo contorçido proximal e responde por 85% de todas as neoplasias renais primárias.
As causas ambientais envolvidas com o carcinoma de células renais ainda não foram completamente estabelecidas.
Diagnóstico: O diagnóstico do CA renal pode ser suspeitado pela presença da tríade clássica (hematúria, massa em flanco e dor lombar), ou mais comumente, ser inferido durante a investigação de uma hematúria macro ou microscópica não dismorfica em um paciente acima de 50 anos. Muitas vezes o tumor é simplesmente um achado no exame de imagem (US ou TC), feitos para outras finalidades.

Fonte: Revista Medgrupo - Ciclo 1 2009, volume 6, pág.71


Postado por: Jailane de Sousa

Refluxo Vesicuretral

O refluxo vesicuretral é a existencia de um fluxo retrógrado de urina, que vem da bexiga em direção ao ureter e a pelve renal, e é causado pela incompetência da junção vesicuretral. Mesmo sendo, na maioria das vezes, congênito, também pode ser secundária a determinados processos mórbidos, como obstrução ou infecção. O estabelecimento de episódios inflamatórios repetidos no intersticio renal, acaba originando, conforme o passar dos anos, injúria e fibrose de determinadas áreas de parênquima.
Como consequência, muitos processos mórbidos podem se sobrepor, como hipertensão renina-dependente, nefropatia por refluxo, insuficiência renal e diminuição de crescimento.
Obs. É uma das causas mais comuns de hipertensão em crianças.


Postado por: Jailane de Sousa

quinta-feira, 18 de março de 2010

Osteossarcoma

Osteossarcoma é um tumor maligno dos ossos que se propaga rapidamente para os pulmões e, com menos frequência, para outros órgãos. O osteossarcoma ocorre principalmente nos adolescentes e nos idosos.

Sintomas
A localização mais vulgar deste tumor nos indivíduos novos é num dos ossos compridos dos membros ou na vizinhança do joelho, anca ou ombro. O primeiro sintoma é geralmente uma tumefacção dolorosa e visível sobre o osso atingido, se este está próximo da superfície, ou uma dor profunda, se o osso afectado não pode ser sentido através da pele. O osteossarcoma pode desenvolver-se ao mesmo tempo em vários ossos, e as dores que provoca podem não se distinguir das causadas por aquela doença.

Patologia
O tumor pode estar localizado no final dos ossos longos. Geralmente afeta a porção final superior da tíbia ou úmero, ou a porção final inferior do fêmur.
O tumor pode estar localizado no final dos ossos longos. Geralmente afeta a porção final superior da tíbia ou úmero, ou a porção final inferior do fêmur.

Diagnóstico
O diagnóstico geralmente baseia-se na radiografia do osso, mas podem ser feitos outros exames imageológicos aos ossos, como a RMN.
Pode haver aumento das enzimas fosfatase alcalina e lactato desidrogenase na circulação.

Tratamento
O osteossarcoma é por vezes tratado por meio da radioterapia, mas geralmente é necessário ressecar cirurgicamente o osso atingido. Na maior parte dos casos, isto significa a amputação de um membro; em alguns casos, poderá adaptar-se uma prótese imediatamente a seguir à operação. Em vez da amputação, é possível, em alguns casos, ressecar o osso atingido e substituí-lo por um enxerto ósseo ou mesmo por um osso artificial.

Postado por Silvania Maria

Vasculite



As vasculites, inflamações e necrose dos vasos, podem fazer parte do espectro de apresentação de muitas doênças sistemicas como LES, artrite reumatóide, artrite nodosa, granulomatose de Wegener e crioglobulinemia. Clinicamente são lesões petequiais elevadas (púrpura palpável).
A púrpura de Henoch-Schölein, ou púrpura anafilactóide, é a mais comum delas. Ocorre com mais frequente em crianças após processo infeccioso. È caracterizado pelo aparecimento agudo de lesões petequiais distribuida principalmente em membros inferiores e nádegas e, as vezes, artrogia e dor abdominal. Também pode ser acompanhada por glomerulonefrite e hipertensão arterial. O quadro clinico em geral é autolimitado, porém em algumas situações pode ser necessário tratamento com corticóide ou imunosupressores. A biopsia de pele mostra a presença de vasculite leucocitoclástica com deposição de IgA.


Postado por: Cicera Lima

Leucemia Mielocítica Aguda



A Leucemia Mielocítica Aguda (LMA) é uma doênça malígna, causada pela proliferação clonal de células mielóides primitiva (blastos), na medula óssea, que perderam a capacidade de se diferenciar, levando à redução dos elemntos celulares normais do sangue periférico. O evento inicial que determina a proliferação neoplásica é desconhecida, mais é resultante de mutações somáticas e ocorre na célula tronco (Stem-cell} comprometida com a maturação mielóide.

Maria de Lourdes L. F. Chauffaile

Fonte: Tratado de Clinica Médica vol. II
Autor: Antonio Carlos Lopes



Postado por: Cicera Lima

quarta-feira, 17 de março de 2010

Inflamação

A inflamação (do Latim inflammatio, atear fogo) ou processo inflamatório é uma resposta dos organismos vivos homeotérmicos a uma agressão sofrida. A inflamação pode também ser considerada como parte do sistema imunitário, o chamado sistema imune inato, assim denominado por sua capacidade para deflagar uma resposta inespecífica contra padrões de agressão previamente e geneticamente definidos pelo organismo agredido.

Fisiopatologia (mecanismos de instalação)
Os neutrófilos migram dos vasos sangüíneos para o tecido inflamado via quimiotaxia, e então removem os agentes patológicos através da fagocitose e da degranulação.
À agressão tecidual se seguem imediatamente fenômenos vasculares mediados principalmente pela histamina. O resultado é um aumento localizado e imediato da irrigação sangüínea, que se traduz em um halo avermelhado em torno da lesão (hiperemia ou rubor). Em seguida tem início a produção local de mediadores inflamatórios que promovem um aumento da permeabilidade capilar e também quimiotaxia, processo químico pelo qual células polimorfonucleares, neutrófilos e macrófagos são atraídos para o foco da lesão. Estas células, por sua vez, realizam a fagocitose dos elementos que estão na origem da inflamação e produzem mais mediadores químicos, dentre os quais estão as citocinas (como, por exemplo, o fator de necrose tumoral e as interleucinas), quimiocinas, bradicinina, prostaglandinas e leucotrienos. Também as plaquetas e o sistema de coagulação do sangue são ativados visando conter possíveis sangramentos. Fatores de adesão são expressos na superfície das células endoteliais que revestem os vasos sanguíneos internamente. Estes fatores irão mediar a adesão e a diapedese de monócitos circulantes e outras células inflamatórias para o local da lesão.
Em resumo, todos estes fatores atuam em conjunto, levando aos eventos celulares e vasculares da inflamação. Resulta em um aumento do calibre de capilares responsáveis pela irrigação sanguínea local, produzindo mais hiperemia e aumento da temperatura local (calor). O edema ou inchaço ocorre a partir do aumento da permeabilidade vascular aos componentes do sangue, o que leva ao extravassamento do líquido intravascular para o espaço intersticial extra-celular. A dor, outro sintoma característico da inflamação, é causada primariamente pela estimulação das terminações nervosas por algumas destas substâncias liberadas durante o processo inflamatório, por hiperalgesia (aumento da sensibilidade dolorosa) promovida pelas prostaglandinas e pela bradicinina, mas também em parte por compressão relacionada ao edema.
Manifestações clínicas
Classicamente, a inflamação é constituída pelos seguintes sinais e sintomas:
1. Calor; aumento da temperatura corporal no local
2. Rubor; hiperemia
3. Edema; inchaço
4. Dor;
5. Perda da função.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Inflama%C3%A7%C3%A3o


Postado por: Jailane de Sousa

terça-feira, 16 de março de 2010

Esteatose



É a disposição de gorduras nêutras (mono, di ou triglicerídeas) no citoplasma de células que normalmente não as armazenam. É comum no fígado, epitélio tubular renal e miocárdio, múasculos esqueléticos e pâncreas.

O que causa a esteatose?

Agentes tóxicos, hipóxia, alterações na dieta e distúrbios metabólicos de origem genética.

Aspectos morfológicos
Os órgãos com esteatose apresentam aspecto morfológico variável:
No fígado: Aumenta de volume e peso (pode atingir 3kg), consistencia diminuida e coloração amarelada.

No coração: Pode ser difusa (na miocardite diftérica) o órgão fica pálido e com consistencia diminuída.
Hipoxia prolongada: aparece em faixas amareladas visiveis atravéz do endocárdio.

No rim: aumento de volume e peso, coloração amarelada.


Postado por: Cicera Lima

quinta-feira, 11 de março de 2010

Apoptose



Por definição, Apoptose ou Morte Celular Programada é um tipo de "autodestruição celular" que requer energia e síntese protéica para a sua execução. Está relacionado com a homeostase na regulação fisiológica do tamanho dos tecidos, exercendo um papel oposto ao da mitose. O termo é derivado do grego "apoptwsiz", que referia-se à queda das folhas das árvores no outono - um exemplo de morte programada fisiológica e apropriada que também implica em renovação.

Fisiologicamente, esse suicídio celular ocorre no desenvolvimento embrionário, na organogênese, na renovação de células epiteliais e hematopoiéticas, na involução cíclica dos órgãos reprodutivos da mulher, na atrofia induzida pela remoção de fatores de crescimento ou hormônios, na involução de alguns órgãos e ainda na regressão de tumores. Portanto consiste em um tipo de morte programada, desejável e necessária que participa na formação dos órgãos e que persiste em alguns sistemas adultos como a pele e o sistema imunológico.

Apoptose: Sequencia de eventos

Seqüência de eventos na apoptose. Através de um mecanismo ainda desconhecido, o estímulo apoptótico ativa a expressão de "genes letais" que induzirão a síntese e ativação de uma endonuclease Ca+2 e Mg+2 dependente e de uma transglutaminase. A endonuclease causará a fragmentação internucleossômica do DNA, levando ao clássico "padrão em escada" na eletroforese em gel de agarose. A transglutaminase aumenta as ligações cruzadas das proteínas celulares, aumentando a estabilidade da membrana plasmática, limitando assim o vazamento de constituintes citoplasmáticos durante a fragmentação celular em corpos apoptóticos.

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/apoptose/apoptose.php

Cálculo Renal



Os cálculos renais, também conhecidos como “pedras nos rins, são formações sólidas de sais minerais e uma série de outras substâncias, como oxalato de cálcio e ácido úrico. Os cálculos podem atingir os mais variados tamanhos, variando de pequeninos grãos, até o tamanho do próprio rim. Podem migrar pelas vias urinárias, o que causa muitas dores e complicações.
Muitas vezes a pessoa não percebe que tem o cálculo renal devido ás pedras serem tão pequenas que são expelidas naturalmente junto a urina. No caso das formações serem maiores os cálculos ficam presos nas vias urinárias e as dores relatadas são bastante fortes. A pessoa deve desconfiar que está com cálculo renal quando, de uma hora para outra, sentir uma forte dor na região próxima aos rins, que pode ser acompanhada por náuseas e vômitos. Deve observar também se a cor da urina está alterada e se há muita vontade e desconforto ao urinar. Muitas vezes, os sintomas são acompanhados de febre.


Postado por: Jailane de Sousa

Infarto do Miocardio Induzido por Cocaína



Com os aumantos da difusão e facilidade de acesso à cocaína, resistra-se aumentos da morbidade e da mortalidade associadas ao seu uso. O seu consumo tem sido associado a doênças cardiovasculares (DCVs), entre elas isquemia e infarto do miocardio. Desde o primeiro relato de associação de consumo de cocaína, isquemia miocardica e infarto, os efeitos cardiovasculares da cocaína vem sendo amplamente estudados, afim de se estabelecer seus mecanismos fisiopatológicos.

Fonte: Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, vol 45. Setembro/outubro de 2009.
Autores: Henrique Pott Júnior e Maria Cristina F. Ferreira.


Postado por: Cicera Lima

Pigmentações Patológicas


A diminuição de pigmentos ou o acúmulo anormal são indicativos de que a célula sofreu agressões. Uma pigmentação anormal é mais um sinal de perda da homeostase celular.
A pigmentação patológica pode ser:
Exógena: cujos pigmentos são de origem externa ao organismo
Ex: Tatuagem, argirismo, saturnismo, carotenose e "pneumoconioses"; ou
Endógena: formada a partir de pigmentos naturais do corpo.
Ex: Autógenas: Melanose, albinismo e lipofuscinose.

Os distúrbios da pigmentação decorrem de:
•Alterações na formação do pigmento (hiper ou hipoprodução);
•Alterações na distribuição (localização anormal);


Postado por: Jailane de Sousa

sábado, 6 de março de 2010

INFECÇÕES URINÁRIAS

Significa que bactérias estão presentes no trato urinário. São três as mais comuns:
Cistites
Ela é mais comum na mulher e frequentemente está associada com uretrite. No homem, está geralmente associada à obstrução urinária (problemas de próstata e pedras na bexiga). É causada por bactérias da vagina ou ânus, que contaminam a bexiga. Alguns fatores podem piorar: Certos produtos de higiene, sprays íntimos, banhos de espuma, sabões e OB. Relação sexual, se a uretra está irritada. Determinados alimentos ácidos e álcool. Sintomas: Urgência e frequente necessidade de urinar. Urina pouco de cada vez. Queimação no canal. Dor no baixo ventre. Sangue na urina. Tratamento Médico: Antibióticos ou outras drogas que matam as bactérias. Medicação para aliviar a dor. Aumentar a ingestão de água ou outros líquidos. Repouso para ajudar o corpo a lutar contra a infecção. Banhos de assento - quente, para aliviar os sintomas. Medidas Preventivas: Lavar área genital - diariamente e especialmente antes e após o ato sexual. Esvaziar a bexiga após relação sexual. Cuidados higiênicos - após evacuar, faça a higiene sempre da frente para trás. Quando urinar, esvazie completamente a bexiga, urine em intervalos curtos (3 horas). Evite uso de perfumes, sprays e desodorantes na área genital. Calcinhas - use de algodão que são absorventes, evite nylon que é irritante. Dieta balanceada - alimente-se bem para resistir à doenças.
As cistites, ou infecções da bexiga, são bastante freqüentes nas mulheres. Estima-se que de duas a seis em cada cem mulheres apresentam sintomas de cistite aguda e que 25% das mulheres terão cistite aguda em alguma época de sua vida adulta.
Porque na mulher?
As cistites decorrem da invasão da bexiga por bactérias de origem intestinal, que penetram no trato urinário através da uretra.
Dos fatores anatômicos que explicam a maior propensão das mulheres a desenvolver cistites temos:
A) Proximidade entre o ânus, a vagina e o orifício de abertura do canal uretral. O orifício uretral na mulher abre-se na vagina e esta encontra-se bem próxima ao ânus. Mesmo em mulheres com hábitos higiênicos corretos, torna-se fácil a contaminação da vagina por bactéria intestinais e a subsequente invasão da uretra.
B) O canal uretral mede cerca de 25 cm no homem e de 3 cm na mulher. O pequeno comprimento da uretra na mulher torna muito mais fácil a invasão da bexiga por microorganismos vaginais.
Quais as bactérias que causam a cistite?
A maioria das cistites são causadas por bactérias gram negativas, aeróbicas e dentre estas a escherichia coli é sem dúvida a mais freqüente (85% dos casos), seguida por klebsiella, proteus, pseudomonas. Dentre os gram positivos os mais comuns são: staphylococus saprophyticus e os enterococus.
É importante salientar que o fato do germe penetrar na bexiga não significa, necessariamente, que haverá uma cistite, pois normalmente existe equilíbrio entre as forças invasoras e as defesas naturais do organismo.
Algumas mulheres têm uma predisposição maior para as cistites devido a deficiências nos mecanismos de defesa da bexiga.
Quais os sintomas da Cistite?
As mulheres com cistite apresentam grande aumento do número de micções, com pequenos volumes de urina eliminados de cada vez, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, ardor na uretra, dor na bexiga que piora no final da micção, jato urinário fraco e, algumas vezes, sangue vivo na urina.
Nem sempre todas as manifestações estão presentes e a intensidade das mesmas pode variar.
Ë importante dizer que muitos destes sintomas são comuns a outras doenças da via urinária, portanto, só com a cultura de urina positiva é que podemos afirmar que a mulher tem cistite.
Como se Trata?
Embora em alguns casos de cistite possa ocorrer cura espontânea, a maioria das pacientes precisa ser tratada com drogas antimicrobianas. O tempo de tratamento varia de acordo com a intensidade e o tipo de medicação indicada.
Tratamentos inadequados (tipo de medicação e tempo inapropriados) são a principal causa de repetição ou de cronificação de cistites. O emprego de analgésicos e banhos de assento em água quente podem atenuar os sintomas na fase aguda.
Como preveni-la?
Algumas medidas simples podem reduzir de forma significativa as chances da mulher ter cistites:
a) micções freqüentes: a micção representa um dos mecanismos de defesa mais importante do trato urinário contra a invasão de bactérias (o fluxo de urina "lava" a bexiga e a uretra). Por isso, é importante a ingestão de líquidos regularmente para produzir urina e principalmente urinar pelo menos a cada quatro horas.
b) Higiene pessoal: a higiene feminina implica em cuidados com os orifícios anal, vaginal e uretral de modo a evitar que bactérias intestinais, eliminadas principalmente por ocasião das evacuações, penetrem na vagina e na uretra. Estas medidas devem ser ensinadas na infância e incluem o uso de água corrente ou chuveirinho para lavar-se após as evacuações, (no caso de não ser possível, usar o papel higiênico no sentido de frente para trás e nunca o contrário). Os desodorantes íntimos devem ser evitados, pois podem causar irritação local.
c) Roupas: devem ser evitadas roupas justas e calcinhas de material sintético, pois estas impedem a circulação de ar na região genital, tornando o ambiente favorável ao crescimento de bactérias nocivas.
d) Infecções vaginais: as infecções da vulva e vagina que em geral se manifestam em todas as pacientes com propensão às cistites, tornam o local mais suscetível à ação de bactérias intestinais e portanto às cistites.
e) Atividade sexual: algumas mulheres costumam apresentar cistites após atividade sexual e neste grupo podem ser adotados cuidados preventivos que reduzem a incidência de infecções:
Evitar relações sexuais com a bexiga cheia (mais deve-se "guardar" um pouco de urina na bexiga para urinar logo após a relação).
Dentro do possível, estar bem lubrificada no momento da relação e se isso for difícil utilizar lubrificantes artificiais neutros. A falta de lubrificação facilita a lesão do orifício uretral e do revestimento da vagina.
Evitar posições dolorosas, pois nesses casos pode estar havendo lesão em algum ponto do revestimento vaginal.
Evitar o coito anal, pois este é um excelente "veículo" para as bactérias intestinais até a vagina.
Dentro do possível, fazer higiene da região anal e vaginal antes da relação, para diminuir a população de bactérias nocivas.
Prostratites
É uma infecção da glândula prostática.
É um problema comum no homem. As causas possíveis são bactérias, vírus ou doenças venéreas.
Sintomas:
Edema na área genital. Dor na coxa, testículo, área genital e abdomem inferior.
Frequência aumentada da vontade de urinar. Ereção e ejaculação dolorosas.
Secreção uretral.
Tratamento:
Antibióticos, para matar as bactérias. Antiinflamatórios para acelerar a cura e melhorar a dor. Banhos quentes para melhorar os sintomas.
Evitar ácidos, pimenta e álcool.
Uretrite
É comum no homem.
Sintomas:
Saída de pus pela uretra. Ardor ao urinar.
Antibióticos:
Podem ser prescritos. Dependem dos exames.
Evite automedicar-se! Não aceite sugestões de leigos, o tratamento inadequado de uma uretrite pode levar a consequências graves.
Infecções e Inflamações renais
Pielonefrite
É uma infecção causada por bactérias, que geralmente começa na bexiga ou uretra e alcança o rim, através dos ureteres.
Sintomas:
Dor intensa na região lombar. Febre, dor de cabeça e abatimento. Urina turva e sangue na urina também podem ocorrer.
Tratamento
Drogas (antibióticos, antitérmicos e analgésicos), que combatam os sintomas.
Repouso e hidratação. Geralmente hospitalização.
Glomerulonefrite
É uma inflamação que afeta a parte do rim que filtra o sangue. Ela geralmente acontece após infecções da garganta ou lesões da pele.
Sintomas:
Urina com sangue. Febre e mal estar. Inchaço dos olhos.
Tratamento:
Dieta sem sal. Corticóides, antibióticos. Repouso.
Cada caso deve ser avaliado individualmente!
NÃO TRATADA, esta infecção pode lesar de forma definitiva os rins, levando o paciente até a morte. NÃO TRATADA, esta doença pode lesar o rim, evoluindo com pressão alta e insuficiência renal, necessitando de diálise e transplante.

POSTADO POR: EMERSON RODRIGUES MACEDO

Amiloidose


Amiloidose é uma patologia na qual ocorre acúmulo, em vários tecidos de amilóide, uma substância proteica rara (que normalmente não está presente no corpo).
Há três tipos de amiloidose: Amiloidose Primária: causa desconhecida, sendo que a doença pode estar associada a alterações das células plasmáticas, como o mieloma múltiplo, no qual as proteínas e as fibras insolúveis depositam-se nos tecidos e órgãos, prejudicando suas funções, Eles ocorrem nos seguintes órgãos: língua, intestinos, músculos lisos e esqueléticos, nervos, pele, ligamentos, coração, fígado, baço e rins. Esta doença pode ocasionar uma cardiomiopatia, insuficiência renal, síndrome do túnel do carpo, má absorção (absorção inadequada de nutrientes pelo trato intestinal), refluxo gastrointestinal e outras condições. Os depósitos infiltram-se nos órgãos, fazendo com que eles percam a elasticidade e tornem-se rígidos, resultando em barreiras para a absorção e difusão dos metabólitos; Amiloidose Secundária: Distúrbio de causa desconhecida no qual as fibras insolúveis de proteína se depositam nos tecidos e órgãos, prejudicando seu funcionamento. A doença é encontrada em associação a uma infecção crônica ou doença inflamatória crônica, resulta de outras doenças (pe: tuberculose, infecções dos ossos, artrite reumatóide, febre familiar do Mediterrâneo ou ileíte granulomatosa), O mecanismo exato que provoca a amiloidose sistêmica secundária é desconhecido; os fatores de risco são a presença de doenças crônicas (inflamatórias ou infecciosas), Os sintomas são os mesmos da amiloidose primária, estando relacionados aos órgãos afetados com os depósitos. Esses órgãos mostram função reduzida; Amiloidose Hereditária: A amiloidose é uma doença na qual uma proteína amilóide anormal se acumula em vários tecidos danificando-os e interferindo no funcionamento do órgão comprometido. Acredita-se que a amilodose hereditária seja transmitida como um traço autossômico dominante, afecta os nervos e certos órgãos e foi detectada em indivíduos provenientes de Portugal, da Suécia, do Japão e de muitos outros países.

Uma quarta forma pode estar associada ao envelhecimento normal, afectando sobretudo o coração.
O diagnóstico é fácil (técnica microscópica com uma coloração específica - vermelho congo), embora seja dificultado pela associação da amiloidose a diversas outras doenças e devido à grande diversidade de sintomas.
O prognóstico é diverso, indo desde a inofensividade até à doença terminal.

FONTES: http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/000533.htm;
http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/000368.htm;
http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/000585.htm;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Amiloidose.

POSTADO POR: EMERSON RODRIGUES MACEDO

Hipertrofia

A hipertrofia é um aumento do tamanho das células que resultam em aumento do tamanho dos órgãos.
É caracterizada por um aumento do número de células. Deste modo, na hipertrofia, não existem células novas, apenas células maiores, aumentadas devido a um aumento da quantidade de proteínas estruturais e de organelas. a hipertrofia pode ser fisiológica ou patológica e é causada pelo aumento da demanda funcional ou por estimulação hormonal especifica. A hipertrofia e a hiperplasia podem também ocorrer juntas e, obviamente, ambas resultam em um órgão aumentado (hipertrófico). Assim, durante a gravidez, o aumento fisiológico maciço do útero ocorre como consequência da hipertrofia e hiperplasia do músculo liso estimulado pelo estrogênio.

Postado por: Cicera Lima